quarta-feira, 24 de outubro de 2007

ComUM com imagem renovada

Único jornal online dos alunos de Comunicação da UM quer ser mais profissional

Nascido há dois anos, o ComUM entra agora numa nova fase. O único jornal online feito inteiramente por alunos de Ciências da Comunicação da Universidade do Minho (UM) sofreu uma reestruturação quer ao nível da imagem, quer ao nível de conteúdo, que se viu concretizada no dia 8 de Outubro.

A mudança vinha sendo planeada há meses. Segundo a actual direcção, o objectivo é uma cada vez maior “profissionalização” do site. Na sequência desta perspectiva, a optimização da imagem foi um aspecto valorizado, de modo a acompanhar os melhores jornais online. Também o trabalho jornalístico não é descurado. Porque, embora não sendo de carácter profissional, “o ComUm não confunde esta sua natureza com falta de profissionalismo”.

A grande aposta na multimedialidade constitui uma das maiores novidades no novo ComUM. Manter uma galeria de fotografias e vídeos próprios é um aspecto fulcral. Para além de ter abandonado o antigo endereço electrónico, as mudanças passam por um novo grafismo e ‘layout’ que, segundo o novo director, Rui Passos Rocha, “tornam o site muito mais apelativo”. O jornal é actualmente liderado por este aluno do 1º ano do 2º ciclo de Ciências da Comunicação (CC).

Da primeira fase do projecto online, o actual ComUM trouxe a equipa, ainda que com algumas reformulações na direcção. Estas constituem um processo natural, característico das movimentações de alunos que vão entrando ou estão para sair do curso. “Estamos numa universidade, as coisas acabam invariavelmente, e têm de mudar”, explica Hugo Torres, fundador e actual cronista do ComUM.

No que respeita ao conteúdo, o ComUM opta agora por reflectir o que acontece na UM, campi de Gualtar e Azurém, e o que se passa na região envolvente. Tem desenvolvido um trabalho de investigação próprio "com temas relevantes", refere o director.
Ao contrário do que acontecia anteriormente, o jornal deixa de se dispersar por assuntos de cariz nacional e internacional. “Vamos tentar servir os interesses e orientar-nos em torno dos alunos”, assegura Rui Rocha.

No entanto, o ComUM não é ainda conhecido por toda a comunidade académica. Cláudia Lomba, presidente do Grupo dos Alunos de Comunicação Social (GACSUM), mostra-se preocupada com a divulgação, e revela um projecto publicitário para o ComUM. “Como o jornal pertence ao GACSUM, estamos a direccionar esforços para que o ComUM tenha uma grande difusão.” Esta ideia vai de encontro à definição que Rui Rocha apresenta: “Somos um jornal não para a UM mas para os alunos da UM”.
De ressalvar que o projecto está aberto à participação e à aprendizagem de todos os alunos.

Do guardanapo ao ‘byte’

O ComUM online surgiu em Novembro de 2005 pelas mãos de dois alunos do antigo curso de Comunicação Social, num guardanapo de papel, num qualquer café perto da UM. Hugo Torres, fundador a par de Hélder Beja, conta a razão para a criação do ComUM: “A saída forçada de alguns alunos que trabalhavam no Académico, até à data o único jornal existente e onde podiam colaborar alunos de Comunicação Social, conduziu à necessidade de encontrar um local onde praticar Jornalismo.” E acrescenta: “Este sítio teria de ser livre de quaisquer pressões como as experimentadas no jornal da Associação Académica da UM.”

Por força da evolução digital, o ComUM passou do papel ao ‘byte’. Criar o jornal no meio online era uma alternativa viável economicamente, amiga do ambiente e, acima de tudo, "uma visão do Jornalismo no futuro", sublinha Torres.

O nome foi resgatado da antiga publicação da revista Comum, que
surgiu na tentativa de envolver toda a comunidade académica. Assim, todos os alunos que quisessem participar encontrariam um lugar comum, realçando os laços com a Universidade do Minho, ou seja, com-UM.

Visita guiada ao novo ComUM



A vida de um "comunista"

Para perceber como são construídas as peças jornalísticas do ComUM, seguimos Bruno Simões numa reportagem para a secção de Cultura. O seu trabalho consistia em acompanhar, durante cerca de 24 horas, uma equipa do Fast Forward, festival de curtas, realizado pelo Estaleiro Cultural Velha-a-Branca.





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Escrito por: Ana Luísa Rego e Olga Pereira

1 comentário:

Bruno Simões disse...

Este vídeo está lindo. O entrevistado esteve muito bem, desenvencilhando-se de perguntas caprichosas da entrevistadora e de alguns risos vindos dos bastidores. Uma experiência a repetir, seguramente ;)